Hoje eu Desobedeci
Hoje eu... desobedeci. Desobedeci porque queria mais do meu Mestre. Quero vê-lo furioso e me pegando a garganta mais que firme, com as mãos fortes e o corpo viril.
Eu presto fidelidade e obediência a ele. E é bom eu sempre obedecê-lo. Mas dessa vez eu fui longe demais... eu permiti que uma amiga me... beijasse. Ela, simplesmente, se aproximou de mim, disse que estava com saudades e encostou seu lábio no meu. Eu não tive reação. Foi uma surpresa para mim. Eu abri os meus olhos e lá estava ela, dedicada ao beijo, com os olhos fechados. Não quis interrompê-la, por mais que eu fosse comprometida ao meu Mestre.
O que eu não iria imaginar era que nesse dia o meu Mestre me faria uma surpresa. Ele chegou e viu a cena absurda: o meu lábio envolto ao lábio dela. Eu só o vi por que os meus olhos se entreabriram na hora do beijo, por um momento.
Me afastei do beijo e disse a ela que a mesma errou muito fazendo isso. O meu mestre a aguardou sair e me segurou firme no braço, tão firme que deixou uma marca na cor rubra. E não mais largou. Levou-me até em casa e atirou-me na cama, retirando o seu cinto com fluidez e trancando a porta.
O "por favor" dos meus lábios saía baixo e sussurrante. Ele já não teria, ali, nenhuma compaixão. E o meu castigo não foi sentir o ardor do teu cinto em minha pele. Não. Foi sentir o teu falo mui pulsante em minha garganta adentro. E sem reclamar, sem chorar, sem regurgitar. Calada, excitada, mas, obedecendo à sua ordem, agora.
— Vou te mostrar o que é mais saboroso agora. — Ele profere. — Se é a boca de uma vadia ou isto aqui.
Meu Mestre me mostra o seu membro. Ele ficara excitado com o que viu, eu sei. E provocá-lo me excita. Sorrio por dentro, como se me divertisse com a sua fúria.
— Responde. Diz o que é mais saboroso! — Ele ordena, mas eu não consigo falar. A minha boca está totalmente preenchida pelo seu membro pulsante.
Ele, então, retira rapidamente o seu farto órgão da minha boca, me fazendo tossir e lacrimejar.
— Preciso de água... — sussurro quase inaudível, mas ele ouve, ele sempre ouve.
Ele mesmo me serve, educadamente, se aproximando da bancada, quase nu, e trazendo o vidro transparente, onde balança o líquido incolor à frente do teu falo para fora, em uma calça preta.
— Beba, e seja rápida.
Bebo um gole, aproveitando o ensejo para me desculpar e me explicar.
— Não fui eu. Ela me beijou. Eu não tive reação.
Meu Mestre quase estapeia a minha face, tocando firme o meu queixo a apertando a minha mandíbula. Seus dentes estão semicerrados pela fúria.
— Você está fodida, Chloe. Cada vez que você se lembrar disso, terá um castigo. Não ouse a repetir o que houve ali.
— Não vai se repetir. Não ire mais falar sobre isso. — Digo com esforço, tendo visão do seu membro rígido em direção à minha face.
— Está me enrolando demais... Eu já a teria penetrado impiedosamente.
— Então, faça isso, Mestre... penetre-me no mais íntimo. — Digo de maneira doce, mas soa como um desafio.
Ele permanece em silêncio por um momento, observando-me com uma intensidade que parecia penetrar cada parte de mim. Seus olhos estavam firmes, mas há um traço de algo mais profundo, uma mistura de fúria e desejo. Ele se aproxima e, ao invés de continuar com a imposição, suas mãos se dirigem gentilmente para o meu rosto e seus dedos tocam a minha pele com uma delicadeza inesperada. Após a delicadeza, um tapa firme no meu rosto. Há um peso em sua mão direita sobre o lado esquerdo da minha face, peso esse que me faz refletir sobre a minha desobediência e ousadia.
— Bate de novo... — peço com descaramento.
Ele toma o copo de água que está em minhas mãos e joga rápida e friamente em minha face. A minha boca se abre de frio e surpresa. O som da minha inspiração e expiração brinca de vai e vem. O susto e o frio da água gélida do copo me fazem tremer agora de medo. Um medo excitante. Ele não faz o que eu pedi, faz outra coisa, e isso me deixa louca de desejo.
— Eu quero mostrar a você o que significa a verdadeira obediência! — Ele profere ardil.
Ele, então, me deita na cama de uma vez, segurando firme os meus braços para o alto da minha cabeça, enquanto o seu membro começa a me penetrar impiedosamente, sem nenhuma preparação. Mas ele sabe que estou molhada... pronta para recebê-lo.
Os meus gritos de dor e prazer se misturam ao tremor de frio pela água que ainda sinto gelada na face e pescoço. E o teu membro penetra-me profundo, em movimentos insistentes e incansavelmente. O castigo que ele me dá é, na verdade, um prazer e uma grande recompensa. Penso em desobedecê-lo mais vezes para que ele sempre me castigue dessa forma intensa.
Se extinguia o negro úmido da noite e surgia um branco alvo da manhã, maroto no começo, as cortinas cruzando as sombras e as luzes em nosso quarto como...