Dulcífera Laura
“Levanta” — profiro, segurando seus cabelos compridos e puxando seu corpo para cima por meio deles. Ela deixa o computador e é guiada para o quarto, por mim. “Ajoelha” — ordeno, ela obedece em silêncio, embora deixe escapar gemidos de dor pela forma que a forcei a caminhar. Bato em seu rosto, três vezes, com minha mão esquerda. Ela sente a dor em sua face que avermelha. “Abra a boca” — exijo e, tão logo, disponho minha rigidez em seus lábios e na língua até a garganta. Forço-a controlando sua cabeça, ela quase regurgita algumas vezes em razão da intensidade. Continuo forçando, quero mais fundo, por mais tempo. Em certo momento, sinto meu membro abrir sua garganta completamente, sufocando seu ar.
Com uma de minhas mãos em seu pescoço, sinto-o através dele, completamente em sua goela. Obrigo-a a suportar. Ela chora até o impulso da necessidade instintiva de oxigênio fazê-la ir para trás, quase tombando sua cabeça na parede. Seus olhos estão vermelhos, ela está tossindo e eu a espero se recompor. Alguns segundos são suficientes. Ela abre a boca indicando que está pronta para continuar. Forço-a outra vez. Sei que agora a sua garganta está irritada e certamente mais inchada, portanto, ela se engasgará mais do que antes; preciso da técnica certa, a violência não será suficiente agora. Então a ordeno que se deite na cama, com a cabeça pendente para fora do colchão, de modo que o caminho à sua goela esteja reto o suficiente para que meu sexo túrgido penetre com facilidade.
Antes, todavia, eu prendo seus braços e pernas com as algemas de ferro enegrecido. Agora ela está vulnerável de verdade, eu poderia cometer alguns abusos interessantes, mas minha sede é outra. Ela está com a boca aberta, ela gosta de ser maltratada. Começo a fodê-la na boca como se fosse a sua cona oceânica. Sem medo, assim é fácil, entra com um deslizar excepcional, no entanto, é insuficiente. “Engole isso” — imponho, ela parece curiosa e levanta sua cabeça para ingerir melhor. É um lubrificante comestível, sim, agora sim, sua boca e garganta ficarão dignas da minha dura vontade. Espero algum tempo, nada exorbitante, espalho o lubrificante em meu pênis. Agora sim. Penetro, agressivo e frenético, seis vezes seguidas. “Mantenha a língua para baixo” — coordeno-a, entre os gemidos naturais do meu grave prazer.
O lubrificante é também calmante, com algum nível anestésico. Acalma seu engasgar-se, enquanto sua língua está quieta. Posso penetrá-la bastante assim, sem medo, de olhos fechados… bem fechados. O prazer me sobe à cabeça. Não consigo parar de fodê-la na garganta, empurrando e sentindo meu membro hirto em seu pescoço. Era visível. Tangível por detrás da pele e da carne. Eu não paro até meu orgasmo inundar sua garganta e meu pênis pulsar em seu interior, inerte lá dentro, por longos segundos. Quando deixo sua boca, a porra nívea desce, adentrando suas narinas, escorrendo para seus olhos lôbregos. Seguro sua cabeça, ela está tossindo, engasgada com meu sêmen. Solto-a. Dou-lhe água, limpo seu rosto. A cada minuto ela se pacifica.
“Tão obediente…” — acaricio seu rosto, ela sorri com seus olhos lacrimais, rosto escarlate e sorriso trêmulo. “Volte ao trabalho e, em duas horas, esteja na cama, de banho tomado, usando o pijama que te comprei…” — estipulo. “O de renda branca?” — Sua voz é doce, mas eu quero mais. “Fale mais baixo, te quero ainda mais mansa e vestal a partir de hoje. Seja ainda mais doce, ainda mais submissa” — Acaricio seus lábios e cabelos. “Te agrada ser ainda mais submissa a mim?” — Ela balança a cabeça, suave como uma pena, respondendo-me que sim. Ela olha para baixo em seguida, servil. “Ótimo. E, sim, use o pijama de renda branca e deixe seus cabelos soltos... quero te bater essa noite… com bastante violência… marcar a sua pálida pele…” — Ela treme e eu beijo seus lábios com desejo e paixão, saio do quarto em seguida e retorno ao meu escritório.
A dor vicia e adorna minha tez | Nas mãos de tua nascente, a violência... | Conduzes mais a fundo, embriaguez... | Na gris manhã te beijo em mi'a dolência...