Egrégora
A dor vicia e adorna minha tez
Nas mãos de tua nascente, a violência...
Conduzes mais a fundo, embriaguez...
Na gris manhã te beijo em mi'a dolência...
Fremer n'este tão rígido obsesso,
Na face o meu rubor e puro amor
Com turvo olhar, silente, rogo o excesso
Que a força tua traz-me em impudor;
Lamúrias minhas, lágrimas, paixão...
O teu cuidado calmo e paternal...
Ajeito-me em teu colo — proteção —
Eu vejo n'olhar teu tanto brutal
Um lume de quietude que m'embala
E sinto-me, em tuas mãos, vestal opala,
Tão pronta a lapidar-me em ti — leal.
Sara Melissa de Azevedo é natural de São Paulo e nasceu em 1994, no dia 28 de agosto. A autora vem se dedicando à arte da escrita desde a infância, com um compromisso inabalável que começou no ano de dois mil e quatro. Formada em Psicologia, com especialização em Fenomenologia-Existencial…
Sugestões de leitura:
Teu falo é vício meu | Teu gosto afrodisíaco | O cítrico fascínio | Na boca, o falo teu; | Tua língua vibra úmida | Na vulva que te anseia | Geme que enlouquece...
Um passo além do profissionalismo… | Se num futuro próximo, de fato… | Querendo, enfim, saber se é possível, | Mal pude acreditar ao ler: “eu acho”...
Vem, a noite é regélida, escalda | Com este ávido olhar enfurecido | Mi'a tez que te suplica a nívea calda | Na língua, se entornando —e me ungindo;…
Lhe sugiro um pacto | Intensamente vibrante | Na calada da noite | Apreciar-te, excitante | Tocar o céu da tua boca | Ser deusa, bacante suplicante | Na tua cama…
Escrevo, pois motivos não me faltam: | O que já vi cravou-se no meu íntimo…| Bastando me dizer que eles agradam, | Irei continuar fazendo isso…
Límpido rosto, cabelos ao vento: | Brava natura, serpentes à solta | Lembram seus cachos (de preto veneno), | Prendendo quem olha, pois impressiona…
Sim, sorvo a rigidez com sede intensa! | Repara o quanto sou tão dedicada! | Ordenas toda a noite, e eu já propensa, | Acato salivando e bem calada;…
Quisera ser pra mim… a rasteirinha, | Os dois pezinhos brancos… bem pintadas | As unhas delicadas, vermelhinhas… | Quisera assim pra mim, toda arrumada…
Imersa n’amplitude do teu ser | Mui raro é teu silêncio a me clamar | Felizes para sempre ou fenecer? | Ao torso do teu corpo irei valsar…
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Ela estimula aquele fogo ardente | que torna boa a rocha consistente | sobre a qual ela doida se coloca. | Por cada veia que realça o gozo, | ela traça um…
Quase sempre a loucura se repete: | sob o grosso edredom ela se mete | a buscar seu prazer, secretamente. | Nada arrefece o seu tesão noturno...e encara, ousada…
Não fumo… não tolero o cheiro estranho | Que sinto evaporar dessas alcoólicas | Porções que multiplicam-se nos cantos… | Não sou de me abeirar sobre essa fossa…
Diga-me, apreciaste esta obra? Conta-me nos comentários abaixo ou escreva-me, será fascinante poder saber mais detalhes da tua apreciação. Eu criei esta obra com profundo e inestimável amor, portanto, obrigada por valorizá-la com tua leitura atenta e inestimável. Meu nome é Sara Melissa de Azevedo. Sou Escritora, Poetisa e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Sou a Anfitriã dos projetos literários Castelo Drácula e Lasciven. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”. SAIBA MAIS
A dor vicia e adorna minha tez | Nas mãos de tua nascente, a violência... | Conduzes mais a fundo, embriaguez... | Na gris manhã te beijo em mi'a dolência...