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Não fumo… não tolero o cheiro estranho
Que sinto evaporar dessas alcoólicas
Porções que multiplicam-se nos cantos…
Não sou de me abeirar sobre essa fossa. 

Se posso me dizer “ultrarromântico”,
Somente é pelo vício na senhora:
Qual fosse de consumo sonho um cântaro,
Do qual eu beberia até as bordas…

Em busca do prazer, essa moeda
Que jogo no balcão só me interessa
Chegar às mãos de quem me serviria

Um coquetel despido de outras drogas:
Teu corpo embebedado de carícias…
Com plena lucidez me dando em troca.

 
 
 
 

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Wallace Azambuja

Wallace Azambuja vive em Porto Alegre e estuda Letras na UFRGS. Sua paixão por sonetos é intensa e sua maior produção literária atual está voltada à escrita deste clássico formato poético. Atraído pelo mistério e profundidade da Literatura Gótica, o autor participou do Desafio Sombrio 2023, onde mostrou…

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