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Vem, a noite é regélida, escalda
Com este ávido olhar enfurecido
Mi'a tez que te suplica a nívea calda
Na língua, se entornando —e me ungindo;

Co'as mãos, sim, bate à face lacrimante,
Sufoca-me, sê rígido, violento
Conduza-me o prazer tanto instigante
Açoita-me de fato, firme e atento;

Por mais, dê-me o vil sorrir maldoso,
E o amor de bruto ímpeto, m'engasga
Co's dedos, insinua, confragoso,

E chama "minha doce" mui me afaga
"Eterna submissa" - diz, e apanho,
No fundo te aprofundas, e no banho,
Afogas-me em louvor à minha chaga.

 
 
 
 

Sugestões de leitura:

Sara Melissa de Azevedo

Diga-me, apreciaste esta obra? Conta-me nos comentários abaixo ou escreva-me, será fascinante poder saber mais detalhes da tua apreciação. Eu criei esta obra com profundo e inestimável amor, portanto, obrigada por valorizá-la com tua leitura atenta e inestimável. Meu nome é Sara Melissa de Azevedo. Sou Escritora, Poetisa e Sonurista. Formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial. Sou a Anfitriã dos projetos literários Castelo Drácula e Lasciven. Autora dos livros “Sete Abismos” e “Sonetos Múrmuros”. SAIBA MAIS

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